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Nobel da Paz: Reacções de Angola e Moçambique


Nadja Gomes
Nadja Gomes

Um galardão que tem uma particular ressonância em África

O activista chinês Liu Xiaobo, que se encontra preso, foi hoje galardoado com o Premio Nobel da Paz de 2010 pela “sua longa e pacifica luta pelos direitos humanos fundamentais na China”.

Lideres políticos, religiosos e de direitos humanos em todo mundo saudaram o anuncio, afirmando que encoraja a luta pela liberdade e direitos humanos. O governo chinês reagiu acusando o comité Nobel de galardoar um “criminoso”.

O presidente Obama descreveu Liu como um “eloquente e corajoso porta-voz” que “sacrificou a sua liberdade pelos seus ideais” e pediu ao governo chinês Liu o mais rapidamente possível.

Liu Xiaobo foi condenado em Dezembro passado a 11 anos de cadeia por “incitar a subversão ao poder do Estado”. Liu foi um dos subscritores da Carta 08, uma manifesto que apela por reformas políticas na China.

A reacção à atribuição do Nobel da Paz chega-nos de Moçambique através de Nádia Gomes, advogada da Liga dos Direitos Humanos e responsável pelo gabinete prisional daquela organização não governamental.

Entretanto, na China, o governo reagiu impedindo a publicação da notícia e bloqueado acesso á internet a locais em que o nome fosse nomeado.

Contactamos também José Patrocínio, da OMUNGA, activista dos Direitos Humanos em Angola.

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