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Número de profissionais de imprensa mortos cai, mas aumentam as prisões


Repórteres Sem Fronteiras alertam que profissão é de alto risco
Repórteres Sem Fronteiras alertam que profissão é de alto risco

A organização de defesa da liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) revelou que 49 profissionais da imprensa foram assassinados neste ano, número que significa uma redução de quase 50 por cento em relação ao ano passado.

A América Latina tornou-se na segunda região mais perigosa para a profissão, enquanto o Médio Oriente continua a liderar a lista.

México foi o país mais violento, com 10 assassinatos, mas a Síria, Iémen e Afeganistão registaram, juntos, a morte de 17 jornalistas no ano passado.

Aquela organização de defesa da liberdade de imprensa alerta, no entanto, que apesar da forte diminuição das mortes de jornalistas em 2019, a profissão continua a ser perigosa.

Mais da metade dos jornalistas assassinados neste ano morreram em áreas onde não há guerra e mais de 60 por cento deles foram directamente visados.

Mais prisões

O relatório anual indica ainda que 389 jornalistas foram presos em 2019, um aumento de 12 por cento em relação ao ano passado

Para os RSF, o dado é preocupante considerando que diz respeito "a profissionais presos durante horas, dias ou várias semanas".

O documento acrescenta que "esse tipo de detenção multiplicou-se neste ano, devido às manifestações e movimentos de contestação em todo o mundo", especialmente na Argélia, Hong Kong, Chile e Bolívia, onde as agressões aos jornalistas multiplicaram-se.

A metade dos profissionais presos (186 e 389) veem de três países: a China, o Egipto e a Arábia Saudita.

Um terço dos jornalistas detidos no mundo estão na China.

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