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Mulheres envolvidas na morte do líder norte-coreano acusadas de assassinato


 Doan Thi Huong (esquerda) e Siti Aisyah (direita)
Doan Thi Huong (esquerda) e Siti Aisyah (direita)

A Procuradoria da República da Malásia anunciou nesta terça-feira, 28, que acusará de assassinato as duas mulheres detidas pela morte ocorrida há duas semanas de Kim Jong-nam, o irmão do líder da Coreia do Norte Kim Jong-un.

A indonésia Siti Aisha e a vietnamita Doan Thi Huong foram detidas depois que atacaram a vítima no dia 13 de Fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, a capital da Malásia, com o agente nervoso VX, que causou a sua morte minutos depois.

As duas, cujo prazo de detenção preventiva expira hoje, comparecerão perante um tribunal amanhã para serem acusadas, segundo anunciou à imprensa o procurador-geral Mohammed Apandi Ali.

Além das duas mulheres, a polícia malaia mantém sob custódia um químico norte-coreano, cuja detenção preventiva expira na sexta-feira.

A presa indonésia afirmou que alguns homens a tinham contratado para fazer uma "brincadeira" com a vítima para um programa de televisão em troca de 400 ringits (cerca 90 dólares) e que pensava que o VX era loção infantil.

As autoridades malaias também estão em busca de quatro norte-coreanos, acusados de planearem o ataque, e pediu que um diplomata da embaixada e um funcionário da companhia aérea estatal norte-corana, que teriam sido vistos com os suspeitos antes que estes fugissem do país, fossem interrogados.

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