A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) apresentou um relatório que reflecte a drástica redução de sua presença na Síria devido ao aumento da violência, e onde passou de 2.500 médicos a apneas 97 desde o começo do conflito civil, em Março de 2011.
O aumento da violência e o sequestro de cinco membros da MSF em Janeiro de 2014 levou esta organização humanitária a pôr fim à presença de pessoal internacional na Síria e a trabalhar só com médicos locais e com uma gestão de saúde remota.
A responsável de emergências da MSF, Teresa Sancristóval, disse que as instalações da organização na Síria foram bombardeadas "várias vezes", e alertou sobre a intensificação da violência nos últimos anos em Aleppo, cidade do norte do país. A MSF apoia 100 hospitais da região e conta com quatro sedes próprias para cuidar das vítimas do conflito, cujos números estimados alcançam 200 mil mortos e um milhão de feridos.