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Moçambique: Líderes da oposição "carregam os partidos às costas" - Egídio Raposo


Ismael Mussá, secretário-geral demissionário do MDM
Ismael Mussá, secretário-geral demissionário do MDM

As lideranças rodeiam-se de elementos da sua absoluta confiança que familiar, étnica ou política

O MDM, o segundo maior partido da oposição em Moçambique, ainda não decidiu quem irá substuitir Ismael Mussá no cargo de secretário-geral.

O Conselho Nacional do MDM deverá reunir-se, em breve, para analisar a crise provocada pelo pedido de demissão de Mussá , indicar um novo secretário-geral, e abordar a questão da expulsão dos seis subscritores de uma carta protesto dirigida a Daviz Simango, entre eles o próprio Ismael Mussá, João Colaço, Dionísio Quelhas, Marcelo Cardoso, Henriques Tembe e Abel Quita.

A VOA foi ouvir a opinião do historiador e analista político moçambicano Egídio Vaz Raposo, o qual afirma que a direcção do MDM, se for inteligente e agir com rapidez, tem a possibilidade de evitar uma situação de ruptura profunda naquele partido.

Raposo não vê grandes diferenças entre os partidos da oposição, notando que em todos os casos os seu líderes "carregam os seus partidos às costas" e rodeiam-se de elementos da sua absoluta confiança que familiar, étnica ou política, rejeitando uma escolha baseada no mérito.

O historiador e analista moçambicano, Egídio Vaz Raposo, vai publicar, muito em breve, um estudo intitulado “Ascensão e Queda dos Partidos Políticos em Moçambique”.

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