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Moscovo classifica de crime planeado a morte da filha do "mentor" do Presidente russo


Alexander Dugin, pai de Darya Dugina, no seu estúdio de televisão, Moscovo, 11 Agosto 2016
Alexander Dugin, pai de Darya Dugina, no seu estúdio de televisão, Moscovo, 11 Agosto 2016

"Um dispositivo explosivo foi colocado na parte de baixo do carro do lado do motorista. Darya Dugina, que estava ao volante, morreu no local", disse o comité de investigação russo

A morte da filha do pensador russo Alexánder Dugin, considerado o mentor do Presidente Vladimir Putin, no sábado, 20, continua por desvendar. embora as autoridades russas tenham já avançada com uma conclusão preliminar.

Por agora, menos de 24 horas depois, o Comité de Investigação da Rússia, polícia de investigação, afirmou neste domingo, 21, em comunicado, que tudo indica que a morte da jornalista e cientista política Darya Dugina "foi um crime planeado com antecedência e contratado por terceiros".

Dugina morreu ontem à noite após a explosão do carro que ela dirigia numa auto-estrada a 32 quilómetros a oeste de Moscovo.

"Um dispositivo explosivo foi colocado na parte de baixo do carro do lado do motorista. Darya Dugina, que estava ao volante, morreu no local", disse o comité.

O pai de Darya, Alexander Dugin, também deveria seguir no mesmo carro, mas à última hora entrou noutra viatura, depois de ambos terem participado num festival.

A agência de notícias estatal russa Tass citou Andrei Krasnov, amigo de Dugina, quem disse que o carro pertencia ao pai e que, provavelmente, Dugin era o alvo do atentado.

Dugin é o pensador mais influente da Rússia e acredita-se que esteja por trás da anexação da Crimeia em 2014.

Antes da invasão da Ucrânia por Moscovo, ele defendeu a unificação dos territórios de língua russa e de outros de forma a criar um império russo que incluiria, na sua ideologia, a Ucrânia.

Dugin, que está na lista de sanções dos Estados Unidos da América (EUA), era apoiado por Dugina que defendeu a invasão.

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