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Mortes de emigrantes aumentaram 70% neste ano


Um homem inspeciona os corpos de três africanos mortos, encontrados ao largo da costa de Tripoli, na Líbia. Set 15, 2014
Um homem inspeciona os corpos de três africanos mortos, encontrados ao largo da costa de Tripoli, na Líbia. Set 15, 2014

A emigração está directamente ligada à morte de 40 mil pessoas desde o ano 2000 em todo o mundo, segundo relatório divulgado esta Segunda-feira, 29, em Genebra, pela Organização Internacional para Migração (OIM). De acordo com o relatório Jornadas Fatais: Rastreando Vidas Perdidas Durante a Imigração, 4.077 emigrantes morreram de Janeiro a Setembro de 2014, um aumento de 70 por cento em relação a todo o ano de 2013, quando se registaram 2.400 vítimas.

As traiçoeiras rotas de emigração do Mar Mediterrâneo respondem por 75 por cento das vítimas, seguidas das do leste da África (251 mortes), a fronteira entre o México e os Estados Unidos (230 mortes) e o Golfo de Bengala, no Oceano Índico (205 mortes).

A Europa é o destino mais perigoso para emigrantes ilegais. Mais de 22 mil pessoas morreram desde 2000, sendo 4 mil no período de 2013 até agora. Apesar do perigo, cresce o número de emigrantes que cruzam o Mar Mediterrâneo em busca de abrigo em solo europeu. O relatório relembra a morte de 360 emigrantes africanos provenientes da Eritreia e da Somália, em Outubro de 2013, que naufragaram ao tentar alcançar a Ilha de Lampedusa, na Itália.

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