O jornalista angolano Francisco Cabila, director do Semanário Manchete, morreu nesta quinta-feira, 5, aos 47 anos de idade num hospital de Luanda.
Sindicato e jornalistas lamentam a morte e destacam as qualidades daquela profissional.
O jornalista Jorge Neto, companheiro de Cabila, lamenta o seu passamento físico e diz que “as palavras são poucas para descrever a pessoa de Francisco Cabila, que era um homem forte”.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos, através do seu secretário-geral Teixeira Cândido, considera que Cabila “era um daqueles jornalistas que podemos considerar um dos lutadores, um dos guerrilheiros da liberdade de imprensa e por isso estamos abalados”.
Carreira
Nascido a 12 de Fevereiro de 1971, Francisco Cabila iniciou-se no jornalismo em 1997, com o jornal cultural “O Pensador” e, no ano seguinte, entrou para os quadros do extinto Jornal Actual.
Em 2001, Cabila transfere-se para o Jornal Independente, onde chegou a editor de Cultura.
Em 2006 reforçou os quadros do Jornal Agora que tinha como director o falecido Aguiar dos Santos.
Em 2011, Francisco Cabila é convidado para dirigir a redacção do Jornal Continente onde, em 2012, ocupou o cargo de director.
Dois anos mais tarde, em 2013, em conjunto com um grupo de jovens jornalistas, funda o jornal Manchete, do qual era director-geral até à sua morte.
Franscico Cabila deixa quatro filhos e viúva.