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Moçambique perde metade do dinheiro para combate à SIDA


O rastreio de seropositivos é crítico para salvar doentes ou prolongar as suas vidas com dignidade.
O rastreio de seropositivos é crítico para salvar doentes ou prolongar as suas vidas com dignidade.

A assistência financeira internacional caiu de 15 milhões de dólares em 2008, para seis milhões em 2010.

Os parlamentares moçambicanos pediram mais apoio financeiro internacional para o combate ao HIV e à SIDA. Em dois anos, o país perdeu mais de metade da assistência financeira externa.

A doença afecta 11.5 por cento da população adulta - cerca de dois milhões e meio de pessoas - e pode ceifar ainda mais vidas, pois a exiguidade de verbas compromete várias iniciativas de combate à SIDA.

O pedido dos deputados resulta da redução dos níveis de apoio que Moçambique recebe da comunidade internacional. Segundo informações prestadas pelo Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), reduziram de 15 milhões de dólares em 2008, para seis milhões em 2010, devido à crise financeira mundial.

Simon Macuiane, Director do Gabinete Parlamentar de Combate à SIDA, após visitas realizadas a algumas províncias do país, diz ter visto muito trabalho que poderá estar comprometido por falta de fundos.

O SIDA revelou que a redução dos fundos já está a comprometer boa parte dos seus projectos no terreno. De acordo com Benedito Ngomane, coordenador dos projectos ao nível daquele órgão governamental, há actividades que estavam a produzir resultados positivos ao nível da mitigação do impacto, que ficaram interrompidos o que está a comprometer os avanços que tinham sido alcançados.

O CNCS foi criado há cerca de 11 anos e tem como missão, coordenar as acções sectoriais de combate e mitigação do HIV e SIDA.

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