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Moçambique: Precisa-se mais investimento na Educação


O Movimento de Educação para todos (MEPT) defende a necessidade de se aumentar os recursos financeiros alocados a Educação. Para isso, sensibilizou aos deputados da Assembleia da República para que estes possam olhar com sensibilidade para esta questão, tendo em conta que são eles que aprovam os orçamentos desenhados pelo Governo. Desde o início da crise das dívidas que o Sector de educação tem assistido cortes no seu orçamento que representa apenas 23% do Orçamento Geral do Estado.
Moçambique apresenta um deficit orçamental para o Sector da educação que teve em 2017 uma dotação inicial de 48.3 mil milhões de MT ($685.4 milhões de dólres), o que representa um peso de 17.7% do Orçamento de Estado e 6.4% em relação ao PIB. Para o MEPT o fraco investimento no Sector é visível e tem efeitos nefastos.
"As salas de aula são debaixo de uma árvore, então dificilmente uma criança terá como sentar e escrever, é um processo que Eva o seu tempo, por isso é importante olhamos para essa questão que é do financiamento ao Sector da educação e tendo em consideração, mais uma vez, os distritos ou províncias com maior número de densidade populacional, em particular das crianças", disse Isabel da Silva, Secretária Executiva do METP.
Para reverter o cenário o MEPT está a sensibilizar os decisores políticos, a começar pelos Deputados da província da Zambézia.
"É das províncias com maior número de crianças no sistema, então é importante que eles também ao seu nível tenham em consideração esses aspectos no momento em que é feito o orçamento e aquando da sua aprovação", comentou Isabel da silva.
Os parlamentares estão convencidos que há que mudar a situação.
"Saímos com a impressão de que é necessária que haja uma revisão desses três critérios, que são mais para a alocação de recursos, ao nível das províncias sobretudo o orçamento", disse um deputado da Frelimo.
Segundo o deputado Silvério Ronguane, depois que Moçambique mergulhou na crise económico-financeira, cortes orçamentais têm vindo a ter lugar
O Movimento de Educação para todos defende a necessidade de se aumentar os recursos financeiros alocados a Educação. Para isso, sensibilizou aos deputados da Assembleia da República para que estes possam olhar com sensibilidade para esta questão, tendo em conta que são eles que aprovam os orçamentos desenhados pelo Governo. Desde o início da crise das dívidas que o Sector de educação tem assistido cortes no seu orçamento que representa apenas 23% do Orçamento Geral do Estado.
RM
Moçambique apresenta um deficit orçamental para o Sector da educação que teve em 2017 uma dotação inicial de 48.3 mil milhões de MT (US $685.4 milhões), o que representa um peso de 17.7% do total de recursos do Orçamento do Estado e 6.4% em relação ao PIB. Segundo o Movimento de Educação para Todos (MEPT) esse fraco investimento no Sector é visível e está a ter efeitos nefastos.
"As salas de aula são embaixo de uma árvore, então dificilmente uma criança terá como sentar e escrever, é um processo que Eva o seu tempo, por isso é importante olhamos para essa questão que é do financiamento ao Sector da educação e tendo em consideração, mais uma vez, os distritos ou províncias com maior número de densidade populacional, em particular das crianças", disse Isabel da Silva, Secretária Executiva do MPTP.
Para reverter o cenário o MEPT está a sensibilizar os decisores políticos, a começar pelos Deputados da província da Zambézia.
"É das províncias com ator número de crianças no sistema, então é importante que eles também ao seu nível tenham em consideração esses aspectos no momento em que é feito o orçamento e aquando da sua aprovação", comentou a secretaria executiva do MEPT.
E os parlamentares estão convencidos que há que mudar a situação.
"Saímos com a impressão de que é necessária que haja uma revisão desses três critérios, que são mais para a alocação de recursos, ao nível das províncias sobretudo o orçamento", disse um deputado da Frelimo.
Segundo o Deputado Silvério Ronguane, depois que Moçambique mergulhou-se na crise económico-financeira, cortes orçamentais têm vindo a ter lugar, mas no início o Governo garantiu que estes cortes não afectariam a Educação.
"Até se retirou o direito de bolsas aos funcionários públicos, também parece que o nosso Governo percebeu que seria bem servido de funcionários públicos ignorantes e não alfabetizados", comentou Silvério Ronguane, acrescentando "parece-me que os orçamentos que tem sido apresentados todos esses anos tem sido muito penalizadores e demonstram claramente que este Governo pode ter um comprometimento com a defesa e com as outras áreas, mas no que tange a educação cada vez está a reprimir, está a negar o direito que os Moçambicanos têm".
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano - MINEDH - assumiu que cerca de 23% do orçamento geral do Estado será destinado ao sector da Educação e, deste valor, 94% é para as despesas com o pessoal e apenas 6% é destinado às actividades.
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