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Moçambique: Nyusi e Mnangagwa debatem ataques terroristas de Cabo Delgado


Emmerson Mnangagwa (esquerda) e Filipe Nyusi, respectivamente presidentes do Zimbabwe e Moçambique, em Chimoio, Manica
Emmerson Mnangagwa (esquerda) e Filipe Nyusi, respectivamente presidentes do Zimbabwe e Moçambique, em Chimoio, Manica

O presidente Filipe Nyusi, recebeu, hoje, 30, o seu homólogo do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, para debater, entre outros temas, a insurgência no centro e norte de Moçambique.

Com eles estavam, na cidade de Chimoio, capital de Manica, os ministros da Defesa dos dois países.

Um comunicado da Presidência de Moçambique diz que os dois estadistas condenaram veementemente a situação em Cabo Delgado e partes das províncias de Manica e Sofala, “onde grupos terroristas e armados protagonizam ataques, assassinatos e destruição de infraestruturas públicas e privadas”.

Em Sofala e Manica, os ataques são reivindicados pela autoproclamada Junta Militar da Renamo, liderada por Mariano Nhongo; e em Cabo Delgado pelo grupo Estado Islâmico, o que já foi admitido pelas autoridades de Maputo.

O comunicado da Presidência sobre o encontro não previamente anunciado não fornece detalhes sobre a discussão de Nyusi e Mnangagwa, mas sabe-se que Moçambique precisa de apoio regional para enfrentar a insurgência. O Zimbabwe preside a cooperação nas áreas de Política, Defesa e Segurança na organização de países da África Austral (SADC).

Por outro lado, os ataques nas estradas de Sofala e Manica têm o potencial de afectar as trocas comerciais entre os dois países e outros sem acesso ao mar. O Zimbabwe, que faz fronteira com Moçambique, recorre muitas vezes ao porto da Beira, em Sofala.

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No encontro, Nyusi trocou com o seu visitante informação sobre a resposta à Covid-19. Os dois países poderão “colaborar na implementação das medidas preventivas e de contenção da propagação do novo coronavírus”, diz o comunicado.

Dependente da “situação decorrente da Covid -19”, Mnangagwa efetuará uma visita de Estado a Moçambique.

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