A assessoria de imprensa do Ministério das Pescas da Guiné-Bissau negou as acusações de corrupção naquela instituição, denunciadas pelo presidente da Assembleia Nacional.
Cipriano Cassamá disse, a 29 de Dezembro, que o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Bissau, Oscar Melhado, revelou-lhe haver fortes indícios de corrupção no país, sobretudo “nos ministérios do Comércio e das Pescas”.
João Gomes, assessor de imprensa do Ministério das Pescas, refutou nesta segunda-feira, 8, em conversa com jornalistas, as acusações que considerou de "levianas e infundadas".
O assessor do ministro Orlando Viegas acusou o presidente do Parlamento de "denotar problemas psíquicos pelo tom de voz".
Gomes assegurou que o ministro está disposto a se sujeitar a qualquer comissão de inquérito e revela que "as calúnias" de Cipriano Cassamá "apenas servem para desviar atenções" em relação "às actuações fraudulentas" do próprio presidente da Assembleia Nacional.
"Recebi o representante do FMI no meu gabinete de trabalho, na presença de dois elementos da minha equipa, que me disse que este Governo é o pior de todos os governos, com altos níveis de corrupção, sobretudo nos ministérios do Comércio e das Pescas", disse Cipriano Cassamá na altura, provocando agora a reacção do Ministério das Pescas.