Nove das 20 maiores economias do mundo não conseguiram fornecer apoio adequado à luta global contra a epidemia do ébola, que já matou mais de 5.000 pessoas na África Ocidental, afirmou a organização social Oxfam, com sede em Londres.
Apesar dos apelos urgentes para a assistência, Argentina, Indonésia, Arábia Saudita e Turquia não fizeram nenhuma contribuição enquanto que Brasil, Índia, México, Rússia e França deveriam ter feito muito mais, segundo a organização.
Do G20, Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia têm assumido maior responsabilidade e precisam convencer outros países a fazer mais durante a cimeira do grupo que se realiza este fim-se-semana em Brisbane, na Austrália. "Esconder-se atrás da generosidade dos outros é inaceitável se quisermos enfrentar a emergência imediata e garantir a recuperação da região a longo prazo", disse a diretora-executiva da Oxfam, Winnie Byanyima.
No entanto, o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, que será o anfitrião da cimeira sugeriu que a questão em torno do combate ao ébola não deveria estar na agenda do G20 porque a crise não é de natureza econômica.