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Membros da força de estabilização da CEDEAO já estão na Guiné-Bissau


Guiné Bissau, CEDEAO no processo eleitoral em Bissau para as Eleições Gerais de 13 de Abril de 2014
Guiné Bissau, CEDEAO no processo eleitoral em Bissau para as Eleições Gerais de 13 de Abril de 2014

Fernando Vaz, porta-voz do Governo guineense, confirma a chegada mas diz que falata definifir os detalhes da missão

O primeiro contingente da força de estabilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a Guiné-Bissau já se encontra no país, embora os detalhes da missão só serão definidos na reunião dos chefes de Estado-Maior General da organização a realizar-se em Maio em Acra, Gana.

A confirmação foi feita nesta quarta-feira, 27, pelo porta-voz do Governo, Fernando Vaz, em declarações a jornalistas à margem do início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio.

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"Já começaram a chegar, mas s pormenores vão ser, completamente, definidos na cimeira de Acra dos chefes maiores generais das Forças Armadas da CEDEAO que vai acontecer em Maio. Espero aquilo que a CEDEAO espera que haja maior consciência da sociedade castrense e que a sociedade castrense interiorize que a mudança de regime se faz por via democrática pela sociedade e não com golpes de Estado", afirmou Fernando Vaz.

O Parlamento ainda não se pronunciou sobre o envio da força da CEDEAO e a VOA pediu e aguarda o pronunciamento das bancadas dos partidos políticos representados no hemiciclo guineense.

Mas Fernando Vaz admite que o assunto não seja consensual no seio do Governo, da sociedade e dos partidos políticos:

"Temos a consciência precisa que não é um assunto de consenso. Este é um assunto fracturante a nível da opinião da sociedade, mesmo dentro do Governo temos várias opiniões, mas conta a maioria, naturalmente o espelho que temos no Governo é o mesmo que existe na nossa sociedade", admitiu o também ministro do Turismo e do Artesanato, para quem é normal que "um ou outro partido ou grande número de partidos tenha opiniões contrárias".

O contingente deve ser integrado pouco mais de 600 membros.

O Governo da Guiné-Bissau pediu a força de estabilização a 3 de
Fevereiro, na Cimeira de chefes de Estado e de Governo de CEDEAO, dois dias depois da alegada tentativa de golpe de Estado no Palácio do Governo.

O PAIGC, na oposição, exige que a força da CEDEAO seja aprovada primeiro no Parlamento.

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