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MDM pede inquérito à polícia por bloquear marcha no Dia do Trabalhador


Acusam a polícia de fazer um cerco aos deputados que depois tiveram de marchar atrás da Frelimo

A bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) pediu um inquérito ao cerco da polícia que tentou impedir os seus deputados de marchar durante o Dia de Trabalhador.

Em nota enviada ao ministro do Interior, o líder da maior força com assento parlamentar Lutero Simango escreve que a Unidade de Intervenção Rápida (UIR) cercou a comitiva do partido, incluindo os seus 17 deputados na Assembleia da República, “com equipamento antimotim, metralhadoras AK-47 e viaturas de patrulha, travando a marcha da caravana (…) como se se tratasse de um grupo de malfeitores.

A nota diz que os deputados foram “colocados num enclave armado e repressivo sem nenhuma justificação”.

O MDM acusa a corporação de ter "ameaçado e humilhado" os seus deputados e a bancada parlamentar exige “um inquérito a nível interno para os devidos esclarecimentos deste incidente".

Os deputados daquele partido da oposição concluem dizendo que foram obrigados a marchar apenas atrás dos representantes da Frelimo, no poder.

Não há ainda qualquer reacção do Ministério do Interior.

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