Mísseis atingiram nesta terça-feira, 15, a Polónia, um país membro da NATO, e mataram duas pessoas perto da fronteira com a Ucrânia, disse uma destacada fonte dos serviços de inteligência dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro polaco convocou uma reunião urgente do Comité Nacional de Segurança e Defesa, composto por representantes dos ministérios de Defesa, Interior, Justiça e Negócios Estrangeiros e ainda dos serviços de inteligência do país.
Os mísseis atingiram um propriedade agrícola junto à fronteira com a Ucrânia.
O Pentágono, o Ministério da Defesa dos Estados Unidos, citado pelo agência Reuters, disse estar a investigar relatos da imprensa de que dois mísseis russos "atingiram um local na Polónia ou na fronteira com a Ucrânia", enquanto a NATO, por sua vez, "está a examinar esta informação (.. .) em estreita coordenação com a Polónia".
Por seu lado, a Casa Branca informou que o Conselheiro Nacional de Segurança falou com o seu homólogo polaco, mas não avançou mais detalhes.
O Governo russo em comunicado classificou as informações de os mísseis terem sido disparados pelas suas tropas de “provocação para escalar a situação”.
Bombardeamentos em massa na Ucrânia
Na Ucrânia, a Rússia lançou hoje uma onda de mais de 100 mísseis e 10 drones de fabrico iraniano contra alvos através da Ucrânia, num dos mais devastadores bombardeamentos desde o início da guerra no passado mês de Fevereiro.
O vice-director ado gabinete presidencial disse que a situação de energia no país está agora em estado critico.
A companhia nacional de energia disse que os piores danos foram causados no norte e centro do país e que apagões de electricidade para todas as categorias de consumidores foram introduzidas nessas zonas.
Foram também anunciados cortes de emergência de energia na capital Kyiv.
O presidente da câmara da cidade Vitali Klitshcko disse que pelo menos uma pessoa morreu nos ataques à capital e que metade da cidade está agora sem energia
Um edifício residencial foi atingido numa zona central da capital.
Outras cidades sem energia são Kharkiv e Lviv.
O Presidente ucraniano Volodomy Zelensky avisou que mais ataques são possíveis.
Os bombardeamentos de hoje surgem após a retirada russa de Kherson entre indícios de que tropas russas estão a efectuar mais retiradas a sul do rio Dnipro.
C/Reuters
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