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Lubango inicia rastreio do cancro do colo do útero


Hospital quer reduzir mortalidade materna depois de sucessos com a mortalidade neonatal.

O maior hospital materno do Lubango e da região sul de Angola começou, este mês, a realizar o rastreio do cancro do colo do útero.

De acordo com o director-geral do referido hospital Flávio Hilário, para além do equipamento, a instituição conta com uma especialista que tem à sua volta um conjunto de técnicos formados para o efeito.

Hilário anunciou que o novo serviço vai permitir rastrear e dar um seguimento mais acabado até ao tratamento do cancro. Outra boa notícia, segundo o médico, é evitar as deslocações dispendiosas de doentes para Luanda ou para fora do país.

“Estamos em crer que muitos dos casos que nós referíamos para a Namíbia ou para Luanda serão tratadas aqui”, disse.

Actualmente, registam-se em média 60 partos diários registados naquele hospital, números que, segundo os responsáveis, revelam uma elevada taxa de natalidade na província.

Flávio Hilário mostrou-se regozijado com a redução das taxas de mortalidade neonatal nos últimos tempos, mas adiantou que a preocupação de momento prende-se em fazer o mesmo com a mortalidade materna.

“Estamos a lutar agora no sentido de conseguirmos diminuir de forma significava também as taxas de mortalidade materna e pelo andar da carruagem e da forma como vamos encetando novas medidas de formação de reapetrechamento de áreas, estamos em crer que até ao próximo ano teremos também essas taxas bastante reduzidas”, afirmou

O hospital principal materno do Lubango com capacidade para 300 camas conta presentemente com 10 médicos, oito dos quais de especialidade, números que a direcção já veio afirmar estarem distantes de responder à demanda.

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