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Lígia Fonseca pede a Michelle Obama inclusão de lusófonos na iniciativa "Deixem as meninas estudar"


Lígia Fonseca e Michelle Obama na Casa Branca, em 2014
Lígia Fonseca e Michelle Obama na Casa Branca, em 2014

Encontro entre as primeiras damas de Cabo Verde e dos Estados Unidos aconteceu hoje na ilha do Sal.

A primeira dama dos Estados Unidos Michelle Obama admitiu estender o programa que promove em todo o mundo "Let Girls Learn" (Deixem as Meninas Estudar) aos países africanos de língua portuguesa, além de Moçambique, que já está abrangido.

Essa possibilidade foi revelada por Michelle Obama à sua homóloga de Cabo Verde Lígia Dias Fonseca, com quem se reuniu nesta segunda-feira, 27, na ilha do Sal, onde chegou ontem.

O pedido é que "seja estendido ao nosso e aos outros países com quem temos uma relação de proximidade e fraterna, como Guiné-Bissau, Angola e São Tomé e Príncipe", revelou Fonseca.

No caso específico de Cabo Verde, Fonseca sugeriu o "ensino do inglês, ciências exactas e nas tecnologias de informação e comunicação, por exemplo, em virtude de no arquipélago as meninas terem acesso à educação, inclusive em número maior do que os rapazes no ensino secundário.

Michelle Obama prometeu, segundo a primeira dama cabo-verdiana, "que os nossos gabinetes vão trabalhar juntos, o que quer dizer haver uma abertura da parte dela para analisar" a extensão do programas aos lusófonos.

Antes de deixar Cabo Verde, Michelle Obama encontrou-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Filipe Tavares.

A primeira dama dos Estados Unidos seguiu para Lesoto, Marrocos e Espanha onde vai promover a iniciativa do Governo americano 'Deixem as Meninas Estudar', que estimula o acesso das raparigas ao ensino.

A apresentação global do projecto será feita na Espanha.

Michelle Obama faz-se acompanhar das filhas Malia e Sasha, e da mãe Marian Robinson.

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