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Liga Guineense dos Direitos Humanos denuncia mortes inadmissíveis e evitáveis


Hospital Simão Mendes, Bissau
Hospital Simão Mendes, Bissau

Organização pede diálogo para acabar com a greve dos profissionais da saúde e da educação.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) pediu nesta quinta-feira, 28, ao Governo e aos sindicatos do sector da saúde a que cheguem a um entendimento de modo a terminar a greve em curso que tem provocado mortes inadmissíveis e evitáveis.

"Nos últimos dias foram registadas mais de uma dezena de mortes inadmissíveis e evitáveis nos hospitais nacionais, causas directas da greve no sector da saúde", diz um comunicado da LGDH enviada às redacções.

Com base em denúncias que chegaram à organização, a LGDH classifica a situação de “grave” e diz que ela se deve essencialmente “à instabilidade política prevalecente no país, que tem provocado disfuncionamento das instituições públicas, com maior impacto para os sectores já estruturalmente deficitários".

A Liga também denúncia a greve dos professores, por falta de acordo com o Executivo, que coloca em risco o ano lectivo em curso.

Aquela organização pede ao Executivo e aos sindicatos que elejam o “diálogo, a moderação, a contenção e a cedência, como instrumentos indispensáveis para salvar o ano lectivo em causa e poupar a vida dos cidadãos".

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