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Líderes do G7 anunciam nesta sexta-feira doação de mais de mil milhões de doses de vacinas


Joe Biden, Presidente americano, e Boris Johnson, primeiro-ministro britânico
Joe Biden, Presidente americano, e Boris Johnson, primeiro-ministro britânico

Num encontro a dois, Joe Biden e Boris Johnson assinaram a Carta do Atlântico 2021 que reforça as relações entre Estados Unidos e Reino Unido

Os presidentes e chefes de Governo dos sete países mais industrializados, G7, devem assumir o compromisso de distribuir mil milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aos países mais desfavorecidos, no seu esforço de acabar com a pandemia.

O anúncio foi feito na quinta-feira, 10, pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anfitrião da cimeira que começa nesta sexta-feira, 11, em Cornualha, no Reino Unido, e termina no domingo.

"Ao vacinar mais pessoas ao redor do mundo, não ajudaremos apenas a deter a pandemia de coronavírus, mas também reduziremos o risco para as pessoas no Reino Unido ao reduzir a ameaça representada por variantes resistentes à vacina e encontradas em áreas com grandes surtos", disse o Governo britânico em nota, na véspera do encontro entre os líderes dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão.

O Presidente americano Joe Biden foi o primeiro a anunciar uma medida nesse sentido ao prometer 500 milhões de doses até o final de 2022.

Da parte do Reino Unido, a previsão é de entrega de 100 milhões de doses, remanescentes, enquanto o Presidente da França, Emmanuel Macron, pediu às empresas farmacêuticas que doem 10% das doses vendidas a países desfavorecidos.

A expectativa também é de que os líderes do G7 discutam o estabelecimento de "mecanismos para prevenir futuras pandemias".

Biden e Johnson renovam Carta do Atlântico

Entretanto, na quinta-feira, Joe Biden e Boris Johnson encontraram-se tendo o primeiro-ministro britânico dito que o Presidente americano é uma "lufada de ar fresco".

Os dois líderes assinaram a Carta do Atlântico, baseada na declaração feita em 1941 pelo então primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, e o então Presidente americano Franklin D. Roosevelt, para promover a democracia e o livre comércio.

A Carta do Atlântico 2021 destaca que, com valores semelhantes e forças combinadas, os dois países trabalharão juntos para enfrentar os enormes desafios que o planeta enfrenta, desde a Covid-19 e mudanças climáticas até a manutenção da segurança global.

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