Os presidentes e chefes de Governo das 20 maiores economias do mundo, o G20, debatem neste sábado, 30, temas como mudanças climáticas, combate à Covid-19 e o imposto mínimo global.
No campo das mudanças climáticas, não se espera um compromisso significativo, que deve ser deixado para a Cimeira do Clima, o COP26, que tem início amanhã em Glasgow.
No entanto, o rascunho da declaração final ainda em discussão indica que os líderes devem comprometer-se com pequenos incrementos em metas de redução de emissões de gases que causam o efeito estufa, de que os países do G20 são os responsáveis por 80 por cento.
No documento vão reconhecer a importância de zerar as emissões de carbono até a metade deste século, uma meta que alguns dos grandes poluidores não reconhecem.
Por exemplo, a China e a Rússia, cujos presidentes participam virtualmente, o que, segundo observadores, diminui as esperanças de um grande progresso na diplomacia climática.
Entretanto, hoje, o combate à Covid-19 através, principalmente da massificação da vacinação, e a recuperação económica mundial vão dominar as discussões.
O grupo vai assumir o compromisso de vacinar 70% da população mundial contra a Covid-19 até metade de 2022 e criar um agência para lidar com pandemias futuras.
A aplicação de um imposto mínimo global, uma das prioridades da Administração Biden, também está em debate hoje.
A medida visa tributar grandes empresas multinacionais com 15 por cento e obrigá-las a pagar impostos nos países onde fazem negócios.
"Hoje, os líderes do G20 apoiarão a aplicação de um imposto mínimo global histórico. Esperamos ver o imposto formalmente assumido no comunicado dos líderes no domingo", disse um funcionário da Casa Branca.