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Justiça francesa com mão pesada contra "cúmplices" do atentado a Charlie Hebdo


Richard Malka, advogado do jornal Charlie Hebdo após a sentença, 16 dezembro 2020
Richard Malka, advogado do jornal Charlie Hebdo após a sentença, 16 dezembro 2020

Um tribunal de Paris condenou nesta quarta-feira, 16, 14 pessoas acusadas de cumplicidade nos ataques à redacção da revista satírica "Charlie Hebdo" e a um mercado em Paris, em janeiro de 2015.

Um dos réus, Mohamed Belhoucine, julgado à revelia, foi condenado à prisão perpétua, enquanto as demais 13 receberam penas de prisão superiores a quatro anos.

Outro julgado à revelia foi Hayat Boumeddiene, condenado a 30 anos de prisão por financiamento ao terrorismo e associação com terroristas".

Ali Rizat Polat, considerado um dos organizadores dos atentados terroristas, também recebeu a mesma pena, bem como Hayat Boumeddiene, uma ex-parceira do terrorista Amedy Coulibaly e apelidada de "princesa do Estado Islâmico".

Outros seis acusados receberam penas menores porque a Justiça desistiu de condená-los por ligação com o terrorismo, mas mantiveram as acusações por crimes relacionados à participação nos ataques.

A sete de janeiro de 2015 Amedy Coulibaly e os irmãos Said e Cherif Kouachi invadiram a redacção do jornal "Charlie Hebdo", em Paris, e dispararam contra os ocupantes do prédio.

No total, o ataque terrorista deixou 12 mortos e 11 feridos e os seus autores materiais foram mortos pela polícia durante a acção.

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