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José Eduardo dos Santos destaca avanço da democracia em África


José Eduardo Dos Santos destaca António Guterres
José Eduardo Dos Santos destaca António Guterres

Na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo com o corpo diplomático, Presidente angolano defende o regresso ao multilateralismo.

O Presidente angolano defendeu o regresso aos parâmetros do multilateralismo universal para se ultrapassarem mais facilmente os conflitos militares, o clima de incerteza política e a crise económica e financeira, a que o actual espírito unipolar nas relações internacionais conduziu em diferentes partes do globo.

José Eduardo dos Santos fez estas declarações ao receber nesta quinta-feira, 12,o corpo diplomático acreditado em Luanda para os tradicionais cumprimentos de Ano Novo.

“Felizmente, vai-se formando um consenso de que é urgente inverter-se a inércia negativa dos conflitos e que a paz é fundamental para o desenvolvimento e progresso dos povos e nações, para a promoção da democracia e para a salvaguarda dos direitos humanos”, reforçou Santos, destacando que essa visão mais realista, pragmática e tolerante nas relações internacionais “é tanto mais importante quanto o facto de as Nações Unidas e outras instituições internacionais estarem a desempenhar um papel cada vez mais activo na tentativa de resolução dos problemas internacionais”.

O Presidente angolano destacou o papel que António Guterres poderá desempenhar à frente das Nações Unidas.

Diplomacia preventiva e democracia em África

“Acreditamos que o novo secretário-geral da ONU, recentemente empossado, vai dar um notável impulso a uma nova abordagem dos problemas internacionais e que os Estados membros dessa organização universal vão dar o contributo que estiver ao seu alcance para a busca de soluções efectivas para os conflitos actuais, bem como para se evitarem novos conflitos, através de uma diplomacia preventiva mais actuante”, sublinhou Santos que solicitou, na ocasião, “um apoio maior a África na luta contra o terrorismo, o radicalismo religioso e a sua expansão pelo continente.

Num olhar pelo continente, José Eduardo dos Santos considerou que a realização de várias eleições em países africanos no ano transacto, “traduz de modo satisfatório o avanço dos processos democráticos no nosso continente”.

Neste capítulo, Santos lembrou que “2017 representa também para Angola um ano em que os eleitores angolanos vão ter a possibilidade de renovar a sua escolha sobre quem consideram mais apto para continuar dirigir os destinos da Nação”.

Antes, o decano dos diplomatas, Jean-Baptiste Dzangue, dirigiu palavras de cortesia e agradecimento ao Presidente e povo de Angola.

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