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João Lourenço e oposição com leituras diferentes do OGE para 2018


Líderes da CASA-CE (Abel Chivukuvuku), MPLA (João Lourenço) e UNITA (Isaías Samakuva)
Líderes da CASA-CE (Abel Chivukuvuku), MPLA (João Lourenço) e UNITA (Isaías Samakuva)

Proposta começou a ser debatida hoje e foi aprovada na generalidade com votos do MPLA e abstenção da oposição.

O Presidente da República, João Lourenço, disse em Luanda que Angola encontra-se numa situação económica e financeira "desafiante" e que o seu Governo precisa tomar medidas políticas que promovam o equilíbrio interno e externo da economia.

O Chefe de Estado foi ao Parlamento nesta quinta-feira, 18, apresentar a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018.

A oposição diz que tudo continua na mesma e pede números da dívida e nomes dos credores.

A proposta foi, no entanto, aprovada na generalidade com os votos do MPLA e abstenção da oposição.

Oposição diz que orçamento não melhora vida dos angolanos - 2:52
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Uma das medidas previstas tem a ver com o fim progressivo dos subsídios aos combustíveis, à água, energia, entreoutros.

João Lourenço disse que a proposta de OGE contém programas que visam promover as exportações , diversificar a economia e acaber com a dependência ao petróleo.

Ele reiterou o pedido aos angolanos que têm dinheiro no estrangeiro e investí-lo no país sustentando que tal gesto não constitui vergonha.

João Lourenço declarou que o Executivo vai continuar a investir na construção de infraestruturas e a redimensionar o sector empresarial público e reduzir as taxas de juros.

Oposição reage

Entretanto, o líder parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, destacou que a dívida pública constitui a principal fonte de instabilidade macro-económica do país.

Por seu turno, o vice-presidente da CASA-CE, André Mendes de Carvalho, disse que a proposta do OGE em discussão enferma dos mesmos vícios de sempre e desafiou o Executivo revelar quem são os verdadeiros credores da tão elevada dívida pública.

Os representantes da FNLA e do PRS tembém considerar que o OGE não vai ao encontro das expectativas.

Depois da aprovação na generalidade hoje, OGE deve ser votado na especialidade no dia 15 de Fevereiro.

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