Vinte e seis anos é a sua média de idade. Oitenta e seis por cento são homens.
Na sua maioria usam o Twitter e outras redes sociais para encontrar e espalhar a propaganda.
Para além das características acima, existem muito poucos dados comuns entre os indivíduos aqui nos Estados Unidos que apoiam o Estado Islâmico.
O estudo intitulado O ISIS NA AMÉRICA , é uma tentativa de um programa sobre Extremismo da Universidade de George Washington, que fornece uma análise do pequeno, mas activo grupo de americanos e outros indivíduos sediados nos Estados Unidos que são motivados pelo grupo extremista sunni muçulmano.
Após terem despendido seis meses sobre os registos dos tribunais, analisado a media social e declarações de autoridades norte-americanas, os autores debateram-se para identificar um perfil típico de um americano que apoia o Estado Islâmico (EI).
Em vez disso, encontraram que o grupo é incrivelmente heterogéneo e motivado por uma multiplicidade de factores.
"Os perfis dos indivíduos envolvidos com actividades do ISIL nos Estados Unidos diferem em raça, idade, classe social, educação e família", sustentam os autores do relatório.
“As motivações são igualmente diversas e desafiam a sua análise”.
Desde Março de 2014, 71 indivíduos nos Estados Unidos foram acusados de actividades relacionadas com o EI, em 21 estados.
No total existem 900 investigações de simpatizantes do EI, alguns em todos os estados. Alguns dos detidos tinham idades variando dos 15 anos e os 50.
E, embora a sua maioria seja do sexo masculino, os autores encontraram que cada vez mais mulheres estão a ser atraídas pelo grupo.
As mulheres, por exemplo, constituem quase um terço das 300 contas dos media sociais que espalham activamente a propaganda do grupo.
O relatório apresenta um mistura complexa das motivações ideológicas e pessoais.
Muitos, como seria de esperar, eram radicais religiosos, alguns mesmo tendo estudado o Islão.
Quarenta por cento eram muçulmanos convertidos. Outros pareceram ter pouca ou nenhuma experiência com a fé, antes parecendo atraídos pela selvageria da violência cometida pelo Estado Islâmico.
Alguns recrutas parecem ter sido atraídos para o grupo por razões políticas, diferenças culturais ou por se sentirem desenraizados da cultura americana.
No Outono deste ano de 2015, 250 americanos tinham-se deslocado para, ou tentado viajar para a Síria ou o Iraque para se juntarem ao Estado Islâmico.
Muitos deles têm estado envolvidos em planos para efectuar ataque em solo norte americano, mas e segundo o relatório, poucos jamais chegarão a posições de liderança média no Estado Islâmico.