Os eleitores irlandeses votaram por esmagadora maioria a favor de permitir o aborto no país, indicam sondagens à boca das urnas.
Os resultados oficiais deverão ser conhecidos ainda hoje mas com metade dos votos contados 67% votaram a favor.
O primeiro-ministro Leo Varadkar descreveu já os resultados como o culminar de uma “revolução silenciosa” na Irlanda, um país católico e de carácter conservador.
Uma organização que se opõe ao aborto descreveu os resultados do referendo como “uma tragédia de proporções históricas”
Os eleitores tinham que escolher entre manter ou não um artigo da constituição que proíbe o aborto.
O resultado não legaliza de imediato o aborto pois agora os legisladores terão que aprovar leis permitindo o aborto até ao terceiro mês de gravidez e ao quarto em situações excepcionais.
Os opositores do aborto admitiram a derrota e disse que vão agora concentrar-se em bloquear a legislação.