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Investigador chinês denuncia assassinatos de compatriotas em Angola e critica ambiente de negócios


"João" Chang, investigador chinês
"João" Chang, investigador chinês

Um escritor, jornalista e investigador chinês que se encontra em Angola denuncia o aumento da criminalidade no país e diz que cerca de 15 cidadãos chineses foram assassinados nos últimos meses por angolanos, de acordo com dados da Embaixada Chinesa em Angola.

Chineses assassinados em Angola - 2:10
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"João" Chang acrescenta, no entanto, que a insegurança não é o mais grave e aponta o ambiente de negócios, que considera ser péssimo.

Cidadãos chineses, no entanto, dizem que têm de se munir de cães para se defenderam dos criminosos.

Em conversa com a VOA, Chang denuncia um elevado nível de criminalidade no país.

“Estamos preocupados com a criminalidade, cerca de 15 pessoas foram assassinadas”, sublinhou o investigador que apontou o dedo ao que diz ser um mau ambiente de negócios.

Ele acrescentou que o Iraque é um país crítico mas que “há chineses a investirem lá”.

A VOA ouviu um cidadão chinês, que pediu o anonimato, mas que revelou ter de se socorrer de “cinco cães para se defender dos criminosos”.

Ele revelou que os assassinatos acontecem mais nos estaleiros quando os angolanos tentam assaltar os chineses.

A VOA contactou o porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional (PN), Orlando Bernardo, que nos remeteu para o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal, Tomás Augusto, que, por sua vez, prometeu pronunciar-se a qualquer momento.

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