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Especialistas culpam governo por má qualidade de construções chinesas


Construçao chinesa no Lubango
Construçao chinesa no Lubango

Angola não tem tirado partido correcto dos empréstimos da China e não tem exigido melhor qualidade em muitas as obras chinesas, disseram dois especialistas angolano no Lubango onde os 35 anos de cooperação Angola-China estiveram recentemente em exposição.

Na ocasião ficou-se a saber que neste período o gigante asiático construiu através de suas empresas em Angola, perto de três mil quilómetros de linhas férreas, mais de 20 mil quilómetros de estradas, mais de cem mil casas habitacionais para além de infraestruturas sociais como escolas e hospitais.

Segundo o ministro conselheiro da embaixada da China em Angola, Li Bin, 2.500 jovens angolanos concluíram naquele país a sua formação superior em várias áreas, numa demonstração das boas relações entre os dois países.

Obras chinesas em discussão - 1:15
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O economista, José Makuva, criticou algumas obras erguidas no país que o tempo revelou falta de qualidade, mas atribui culpas às autoridades angolanas.

“ Não sei em que termos é que os contratos foram feitos, mas acho que faltou da nossa parte alguma seriedade”, disse.

“Muitas estradas e muitas obras não foram feitas de acordo as regras internacionalmente aceites”, acrescentou

Já o presidente de direcção da Associação Agro-pecuária, Comercial e Industrial da Huíla, (AAPCIL), que representa a classe de empresários na região, Paulo Gaspar, corrobora do mesmo pensamento e acrescentou que Angola não soube gerir os empréstimos contraídos da China.

“Não gerimos bem os milhões de dólares que fomos buscar à China como empréstimo para recuperar a nossa economia e ainda fizemos outros projectos com os chineses que até estão bem elaborados mas por culpa nossa estes projectos, como no caso de algumas centralidades, continuam fechadas até hoje” disse.

O diplomata chinês Li Bin disse estarem criadas as condições para a construção de um futuro melhor entre os dois países.

“Vamos com esta confiança com os nossos esforços construir um relacionamento melhor para Angola e a China no construir uma Angola melhor para o amanhã”, disse o diplomata

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