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"Inferno da Califórnia" sem tréguas


Incêncidos deixaram até agora 31 mortos e 200 desaparecidos

Ventos intensos e secos devem atiçar os incêndios florestais fatais que ardem no Estado americano da Califórnia nesta segunda-feira, 12, aumentando o risco de novas chamas causadas pela dispersão das brasas, enquanto as autoridades procuram mais de 200 pessoas desaparecidas

O chamado Incêndio Camp, o mais destruidor de que se tem registo no Estado, deixou ao menos 228 desaparecidos até a manhã e hoje, revelou Kory Honea, xerife do condado de Butte.

Até agora já morreram 31 pessoas.

Os dois incêndios vêm sendo estimulados por ventos quentes e secos que devem continuar até a noite de terça-feira, de acordo com autoridades.

O Incêndio Camp, situado a 64 quilómetros ao norte de Sacramento, queimou mais de 6.700 casas e pontos comerciais da cidade de Paradise, mais estruturas do que qualquer incêndio florestal registrado na Califórnia.

No sul do Estado, o Incêndio Woolsey obrigou as autoridades a emitirem ordens de retirada para 250 mil pessoas dos condados de Ventura e Los Angeles e comunidades ribeirinhas, como a colónia de praia de Malibu, mas na noite de domingo partes dos dois condados foram reabertas.

O número de desaparecidos do Woolsey é desconhecido ainda.

Muitas das pessoas que tiveram permissão para voltar não têm electricidade ou serviço de telefonia, mesmo em casas poupadas pelo fogo.

Rajadas de vento de até 100 quilómetros são esperadas nas montanhas e vales do sul californiano, o que aumenta a possibilidade de queda de linhas de energia e árvores.

Se se combinar esse realidade à baixa humidade, as condições serão perfeitas para os incêndios se alastrarem ainda mais.

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