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Indicada por Trump para liderar CIA admitiu recuar


Gina Haspel

Gina Haspel terá sido convencida pela Casa Branca a aceitar o convite e "batalhe política" deve acontecer no Congresso esta semaha

A vice-directora da Agência Central de Inteligência (CEI) , Gina Haspel, terá admitido recuar e não aceitar o cargo depois do seu papel no programa de interrogatórios ter virado alvo de polémicas e preocupações.

Duas fontes da Casa Branca revelaram neste domingo, 6, àquela agência e ao jornal The Washington Post que Haspel foi convocada para a Casa Branca na sexta-feira, 4, para uma reunião sobre o seu historial no programa de interrogatório, em que empregou técnicas como o afogamento simulado, amplamente condenado como tortura.

Ela teria revelado à Casa Branca que se afastaria da disputa para evitar uma audiência brutal no Comitê de Inteligência do Senado na próxima quarta-feira, 9, que poderá prejudicar a CIA, de acordo com as mesmas fontes.

Depois do encontro ela regressou à sede da agência em Langley, na Virgínia, para onde, mais tarde, deslocaram-se responsável por assuntos legislativos da Casa Branca, Marc Short, e a porta-voz Sarah Sanders.

No sábado, a admnistiração parece ter conseguido o compromisso de Haspel de que vai aceitar o cargo.

O Presidente Donald Trump nomeou GinaHaspel, a primeira mulher escolhida para chefiar a agência, para suceder Mike Pompeo, que é agora secretário de Estado.

A indicação de Haspel teve grande oposição devido ao seu papel em um extinto programa no qual a agência detinha e interrogava suspeitos da Al Qaeda em prisões secretas no exterior utiizando técnicas amplamente condenadas como tortura.

O Programa de Rendição, Detenção e Interrogatório foi autorizado pelo ex-presidente George W. Bush depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.

A audição de Haspel nos comités da Câmara e do Senado vai atrair as atenções e deve provocar mais um forte enfrentamento entre republicanos e democratas, que já revelaram que não irão aprovar a escolha de Trump

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