O Golfo da Guiné registou este ano um aumento de 36 por cento nas denúncias de incidentes piratas, em comparação com o mesmo período de 2015.
A conclusão é de um relatório da Organização Marítima Internacional (OMI) apresentada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que cita ainda ter a região registado 40 por cento dos cados de pirataria e assaltos à mão armada no mar ocorridos em todo o mundo.
A OMI diz que o número de pessoas sequestradas em navios em 2016 já corresponde ao total do ano passado.
Aquela agência das Nações Unidas afirma estar a trabalhar com os Estados e organizações regionais para ajudar a “desenvolver o sector marítimo e uma economia azul sustentada por uma boa segurança marítima”.
As acções envolvem o combate à pirataria e assaltos à mão armada contra navios e o apoio à criação de estratégias de segurança marítima.
Os planos devem abordar temas como busca e salvamento, proteção do ambiente e segurança.
As outras áreas de acção incluem o combate ao terrorismo marítimo, a migração pelo mar e atividades ilícitas como o tráfico de drogas, armas e pessoas além da pesca ilegal.
O secretário-geral da OMI, Kitack Lim, saudou uma declaração presidencial do Conselho de Segurança adoptada no mês passado que condena vigorosamente os actos de assassinato, sequestro, tomada de reféns e assalto por piratas no Golfo da Guiné.
O Conselho do Segurança das Nações Unidos, de acordo com a Rádio ONU, elogiou o Fundo da OMI para a Segurança Marítima no Oeste de África e os esforços para ajudar a construir a capacidade de segurança marítima na região e na África Central.