O Presidente Donald Trump juntou à sua equipa legal mais dois nomes com bastante peso para a sua defesa no julgamento de impugnação no Senado, o antigo juiz e procurador Ken Starr, que abriu caminho para a impugnação de Bill Clinton em 1998 e o advogado Alan Dershowitz,
A equipa de defesa do Presidente americano vai ser liderada pelo conselheiro da Casa Branca, Pat Cipollone, e pelo advogado privado de Donald Trump, Jay Sekulow, informou a Casa Branca.
O julgamento de impugnação no Senado, controlado pelo Partido Republicano, vai começar na terça-feira, 21, e vai determinar se Trump deve ser removido ou não da Presidência.
Espera-se que Trump seja absolvido pelo Senado, uma vez que nenhum dos 53 senadores republicanos demonstrou apoio para a sua remoção da Casa Branca.
Para tal seriam necessários dois terços do Senado, o que não se vislumbra como possível.
De forma reiterada, Trump negou má conduta e chamou o processo de impugnação de farsa.
Quem são Starr e Dershowitz
Ken Starr é um antigo juiz federal, que trabalhou para o Ministério de Justiça durante a administração do Presidente republicano George H.W. Bush.
A investigação de Ken Starr sobre as relações entre o Presidente Bill Clinton e a estagiária Monica Lewinsky esteve na base da impugnação de Clinton, acusado de perjúrio e obstrução à justiça.
O Senado absolveu Clinton, em 1999, apesar de Starr ter recomendado a impugnação com 11 argumentos.
Alan Dershowitz foi professor de Direito em Harvard e fez parte da chamada "Dream Team" (Equipa de Sonho) de advogados que ganhou a absolvição, em 1995, do então famoso jogador de futebol americano, O.J. Simpson, acusado de ter morto a sua mulher e um amigo dela.
Na lista de clientes de Alan Dershowitz esteve também o pugilista Mike Tyson.