A polícia nacional na Huíla faz um balanço positivo dos primeiros oito meses de funcionamento efectivo do Gabinete de Atendimento e Apoio a Vítimas de Crime.
Criado para proteger e promover os direitos das vítimas de todo o tipo de crime, o gabinete local dá conta do registo de vários casos que semanalmente ocorrem à instituição.
A intendente Renata de Matos, responsável pelo mesmo gabinete, diz que apesar do pouco tempo de existência a sociedade começa a despertar sobre a importância da instituição.
“Nós trabalhamos com todos os órgãos e todos os órgãos podem encaminhar-nos os casos”, disse.
Assim quando, por exemplo, o comando municipal recebe um caso, atende, regista e depois encaminha para o gabinete fazer o acompanhamento, o mesmo acontecendo com casos que vão para a investigação criminal.
Para além disso o gabinete está também a receber pedidos de apoio “de pessoas da sociedade civil que vêm até nós”.
O gabinete tem uma representação em cada um dos 14 municípios da província.
Nesta altura com a demanda pelos serviços, a oferta começa a revelar-se insuficiente. Na sede são necessários mais quadros, como diz Renata de Matos.
“Nós estamos aos poucos a recrutar pessoas, porque o que nós precisamos aqui são de psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e juristas”, disse, acrescentando que “dentro da nossa corporação ainda estamos a seleccionar algumas pessoas porque não temos pessoal para preencher os quadros”.
“Neste momento aqui no gabinete somos quatro, três psicólogos e um jurista”, concluiu Matos.
O Gabinete de Atendimento e Apoio a Vítimas de Crime na Huíla assinala em Março próximo um ano de existência.