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HIV/SIDA: Autoridades são-tomenses dizem que situação está controlada


Todos os doentes têm tratamento
Todos os doentes têm tratamento

Portadores da doenças pedem ajuda alimentar

Os dados mais recentes apontam para uma taxa de prevalência de 0,5 por cento de HIV/SIDA em São Tomé e Príncipe que tem uma população estimada em 200 mil habitantes.

HIV/SIDA: Autoridades são-tomenses dizem que situação está controlada
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De acordo com o último estudo do Programa Nacional de Luta contra a HIV/SIDA, nos grupos de risco a taxa de prevalência não ultrapassa os 2 por cento.

Bonifácio de Sousa, coordenador do programa, afirma que as 840 pessoas que vivem com a doença em São Tomé e Príncipe são apoiadas pelo Governo.

“Têm tratamento e consultas gratuitos e os mais necessitados recebem uma cesta básica no quadro do financiamento do Fundo Global”, disse Sousa, assegura que a situação no país é estável.

Por seu lado, António Amado Vaz, presidente da Associação São-tomense para a Promoção Familiar, que em parceria com o Governo também garante tratamento e consulta gratuitos aos doentes, mostra-se satisfeito com os resultados alcançados nos últimos anos.

“Tínhamos uma taxa de prevalência de 1,5 por cento, e agora ela situa-se em 0,5 por cento, mas isto não significa que está tudo bem, temos que reforçar todas as ações de luta e prevenção da infeção pelo HIV”, alerta Amado Vaz.

A associação Apoio à Vida, a organização não governamental que congrega pessoas que vivem com a doença, pela voz do seu presidente Celso Fernandes, pede mais apoio ao Governo, sobretudo no que toca a alimentação.

“Todos sabem que o tratamento que fazemos exige uma boa alimentação. É verdade que algumas pessoas recebem a cesta básica, mas há muitãs ainda, que também precisam”, pontua Celso Fernandes, quem também é portador do HIV e mostra-se satisfeito pelo facto do estigma da doença ter diminuído consideravelmente no país.

São Tomé e Príncipe está entre os países da sua sub-região com a melhor taxa de prevalência do HIV/SIDA.

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