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Hamas lança rockets contra Telavive


Defesa anti-aérea israelita em ação
Defesa anti-aérea israelita em ação

O braço armado do Hamas lançou neste domingo, 26, pela primeira vez desde Janeiro, uma vaga de rockets contra o centro comercial de Israel, Telavive, numa demonstração de resiliência dos militantes palestinos no oitavo mês da guerra Israel-Hamas.

Sirenes de ataque aéreo soaram durante o ataque, mas Israel disse que não houve relatos imediatos de vítimas ou danos.

Os rockets ou foram destruídos ou caíram em espaços vazios

As Brigadas Izzedine al-Qassam do Hamas escreveram numa publicação no Telegram que tinham atacado Tel Aviv “com uma grande onda de foguetes em resposta aos massacres sionistas contra civis”.

Os militares israelitas disseram que oito projéteis entraram em Israel depois de serem lançados perto da cidade de Rafah, no sul de Gaza, onde as forças israelitas lançaram recentemente uma incursão.

Antes, camiões de ajuda humanitária tinham atravessado Gaza provenientes do sul de Israel através de um novo acordo para contornar a passagem de Rafah com o Egito, depois de as forças israelitas terem tomado o lado palestiniano no início deste mês.

O Egito recusou-se a reabrir o seu lado da passagem de Rafah até que o controlo do lado de Gaza fosse devolvido aos palestinianos.

No entanto concordou em desviar temporariamente o tráfego através da passagem Kerem Shalom de Israel, o principal terminal de carga de Gaza, após uma ligação entre o Presidente dos EUA, Joe Biden, e o seu homologo egípcio, Abdel Fattah el-Sissi.

Israel diz que permitiu a entrada de centenas de camiões, mas as agências das Nações Unidas afirmam que é demasiado perigoso aceder à ajuda do outro lado.

O Tribunal Internacional de Justiça ordenou na sexta-feira que Israel cumpra as suas “obrigações” ao abrigo da Convenção do Genocídio e “cesse imediatamente a sua ofensiva” em Rafah, mas não parece haver qualquer mudança no esforço de guerra de Israel no sul de Gaza.

Os Estados Unidos, o principal fornecedor de armas de Israel, aconselharam repetidamente Israel contra um ataque terrestre em grande escala a Rafah, mas dizem que consideram que os actuais combates ali são uma incursão “limitada” que está a evitar extensas baixas civis. Washington não comentou a exigência da CIJ para o fim dos combates em Rafah.

O tribunal é um ramo das Nações Unidas e não tem nenhum mecanismo para fazer cumprir as suas ordens que deevem ser votadas pelo Conselho de Segurança da ONU, onde os EUA têm poder de veto.

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