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Habitantes expulsos de Ponto Final, na Ilha de Luanda


Angola Luanda
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Governo comporta-se como "um desordeiro" - SOS Habitat.

Os moradores do Ponto Final, na Ilha de Luanda, foram desalojados para o Zango contra a sua vontade e afirmam que não puderam recusar as habitrações que lhes foram dadas.
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A ONG SOS-Habitat considera que o Governo se está a transformar em desordeiro.

“Disseram-nos que se recusássemos perdíamos tudo“, denunciou um dos moradores.

Outro residente disse à VOA que contra a força do Governo nada podem fazer.

"Aí como eles nos obrigaram não tinha como dizer se gostamos ou não, é só aceitar mesmo", disse

"Eles disseram as casas são estas, ou recebem ou não”, reiterou.

Um outro morador, que aceitou falar sob anonimato como os demais, contou as dificuldades que atravessam,para chegar agora ao local de trabalho: "Transtornos muito grande, tenho que acordar ás 3 e 40 da madrugada para chegar à ilha de Luanda onde trabalho, entro as 5 horas".

Rafael Morais, da associação SOS Habitat ,considera que a culpa destes problemas é dos indivíduos indicados pelo Governo de Luanda para lidarem com a questão.

"As pessoas indicadas pelo Governo provincial ou pelo Governo central para acompanhar este processo da Ilha de Luanda são oportunistas e corruptas", acusou.

Para aquele responsável, estas medidas do Governo criam mais problemas aos cidadãos.

"Os cidadãos perdem emprego, há interrupção das aulas, o Governo está a impor as pessoas a ficar em casas piores às que havia na Ilha de Luanda”, disse afirmando que depois das expulsões a zona será entregue a projectos privados.

“Isto significa que projectos privados sobrepõem-se a outro privado”, acrescentou,

Da parte do Governo não foi possível obter qualquer reacção.
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