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Há processos que foram mal administrados, diz Zacarias Chivave, antigo combatente


Zacarias Chivave, antigo combatente, Moçambique
Zacarias Chivave, antigo combatente, Moçambique

“Nós somos valorizados, mas há certas coisas que atrasaram muito. Outros combatentes morreram de desgosto”. Quem assim fala é Zacarias João Chivave, antigo combatente da Frente de Libertação Nacional de Moçambique.

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“Não podemos esconder que há processos que foram mal administrados, seria cobardia. Mas já estão a resolver”, diz o combatente, nascido em 1951, na província de Cabo Delgado, uma das bases fortes da guerra de dez anos contra o colonialismo português.

Entre esses processos, constam as reformas e benefícios dos antigos combatentes.

Chivave, que cedo se juntou ao movimento de libertação, foi um dos condecorados pelo presidente de Moçambique, Filipe Nyussi na véspera da celebração dos 40 anos de independência. Recebeu a “Medalha de Bagamoyo” e dedicou à Luisa Chirindza, sua esposa. “Ela cuida muito de mim,” diz.

“Ao agraciarmos os nossos compatriotas com as insígnias dos títulos honoríficos e condecorações, estamos a valorizar e a reconhecer os seus feitos de valor e dimensão inestimável no processo da conquista da nossa liberdade e na construção e defesa do estado moçambicano,” disse Nyussi, na cerimónia.

No meio da celebração do título e dos anos de independência, Chivave revela o que gostaria de ver melhorado em Moçambique: Educação dos jovens, distribuição das receitas dos recursos naturais e “municiar mais o sector privado”.

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