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Governo de transição da Guiné-Bissau pede para diplomatas apresentarem provas


Militar da Guiné-Bissau em patrulha (Arquivo)
Militar da Guiné-Bissau em patrulha (Arquivo)

Ministro da presidência e porta-voz do governo responde as acusações de "espionagem" feitas por diplomatas estrangeiros

O governo de transição da Guiné-Bissau disse hoje que os diplomatas estrangeiros no país devem apresentar provas de que estão a ser espiados pelos serviços de segurança de Estado.

O ministro da presidência e porta-voz do governo, Fernando Vaz disse a Voz da América que a denúncia ontem dos parceiros internacionais de que o seu governo está a vigiar diplomatas e propriedades da comunidade diplomática é estranha e só pode ter vindo de alguém que não goste do executivo.

"Em primeiro lugar quero lhe manifestar a minha estranheza sobre esse assunto. O governo não espia ninguém. Este governo tem como o desígnio principal trazer a paz, a estabilidade o regresso a ordem constitucional na Guiné. Isso deve se resumir a uma pessoa que eventualmente não estará com este governo de transição."

Quando questionado de havia motivos que forçassem o governo a espiar os diplomatas, o o ministro Fernando Vaz rejeitou a questão para depois apresentar uma das razões.

"Não. O único motivo foi o caso de 21 de Outubro em que um quartel foi assaltado e em que foi uma tentativa de golpe de Estado. Naturalmente que nós reforçamos a segurança. Mas em relação as embaixadas continuamos com aquilo que é a segurança normal. Mas eu quero dizer que é fácil acusar sem provas, e os senhores embaixadores que fazem essa acusação que a provem."

No que toca a garantias futuras de que jamais haveria situações de vigilancias de diplomatas o ministro da presidência e porta-voz do governo guineense adiantou que, essas situações jamais aconteceram e não é do conhecimento do seu executivo.

Para o governante guineense a segurança que os diplomatas tiveram no passado vão continuar a tê-la no futuro, aliás como foi o caso no passado.

"Como sabe a Guiné-Bissau é um país pacífico onde o índice de criminalidade é de zero virgula não sei quantos por cento e onde ninguém se sente ameaçado", rematou o ministro Fernando Vaz.

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