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Mulheres guineenses criam movimento para defender estabilidade


Mercado de Bandim na capital da Guiné-Bissau.
Mercado de Bandim na capital da Guiné-Bissau.

“Nô Bambu Guiné” apresenta soluções para a crise no país.

Na Guiné-Bissau, um grupo de mulheres decidiram promover, a partir desta segunda-feira, 11, uma campanha de sensibilização sobre a estabilidade política no país.

Mulheres guineenses criam movimento para defender estabilidade
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Mulheres de diferentes estruturas e sectores nacionais, religiosas, empresárias, politicas e camponesas juntaram-se em frente do Parlamento guineense e entregaram um manifesto que vai ser distribuído igualmente a todos os órgãos de soberania nacional.

É mais uma acção das mulheres guineenses na perspectiva de contribuir para que haja estabilidade política na Guiné-Bissau.

Durante semanas, o movimento “Nô Bambu Guiné” vai realizar muitas actividades aem todo o país com propostas de soluções para a crise actual.

No documento de três páginas, lê-se que “não é admissível que os governantes continuem a ignorar os custos elevados da instabilidade e o seu impacto negativo a nível social, económico e político”.

Para as mulheres guineenses, “os políticos devem cumprir a sua parte no contrato com o povo que delega-lhes o poder, tendo como tarefa primeira, garantir a estabilidade, a coesão e paz social”.

“Não se pode admitir que uma lógica de confrontos pessoais e de grupos se sobreponham à necessidade de concentrar energias positivas na construção de um Estado de Direito, que promova a injustiça, a impunidade, a corrupção, a exclusão e as profundas desigualdades sociais”, consta ainda do Manifesto das mulheres guineenses.

”A nossa situação penaliza qualquer cidadão guineense, sobretudo as mulheres, enquanto a camada mais desfavorável. A nossa classe política está insensível aos problemas que nos afectam, nomeadamente a falta de saúde, de educação, a falta de agua potável e, sobretudo, a falta de perspectivas de vida” diz Nelvina Barreto, coordenadora do movimento.

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