O diretor do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral da Guiné-Bissau, Brum Namone, considerou ser impossível realizar eleições legislativas no mês de maio, o que é contrário ao que defende a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Brum Namone deu a informação após um encontro, ontem, com presidente guineense, José Mário Vaz, no qual reporta-se que explicou a "situação real" da instituição que coordena a cartografia dos locais da votação e o recenseamento dos cidadãos eleitores.
Antes deste encontro, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau havia garantido que existem condições técnicas para organizar o escrutínio legislativo em maio próximo, seguindo o calendário leitoral.
Tal garantia fora dada pelo Secretário Executivo da CNE, José Pedro Sambú, depois de ter apresentado, esta semana, ao presidente da república o respectivo cronograma.
Na altura, foi reportado que a maioria dos partidos políticos aceitava o cronograma apresentado pela CNE ao Chefe de Estado, José Mário Vaz, e ao presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá.
Mas outros defendiam que, como primeiro passo, deveria ser eleito um novo presidente da CNE, uma vez que o órgão está, há muito tempo, sem liderança depois da partida de Augusto Mendes para um posto internacional.