O Conselho de Ministros de Moçambique aprovou o decreto que cria o Fundo de Paz e Reconciliação Nacional, uma promessa feita pelo Presidente da República, Armando Guebuza, no quadro da assinatura do acordo de cessação das hostilidades militares.
O fundo vai beneficiar os combatentes da luta de libertação nacional e os desmobilizados de guerra provindos do Governo e da Renamo, sendo que só os primeiros dois grupos totalizam 100 mil.
Segundo o ministro da Planificação e Desenvolvimento, a ideia é ajudar os beneficiários a desenvolver projectos de rendimento para melhorar a sua condição de vida. “É objecto deste fundo promover a criação de emprego para os combatentes; promover e apoiar iniciativas e projectos de desenvolvimento económico e social dos combatentes; fortalecer a capacidade de implementação e gestão de negócio dos combatentes; capacitar os combatentes em habilidades profissionais para melhorar a sua empregabilidade e incentivar o associativismo entre os combatentes”, explicou o porta-voz do Conselho de Ministros Aiuba Cuereneia.