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Moçambique fecha escolas, impõe quarentena a passageiros e proíbe aglomeração de pessoas


Presidente Filipe Nyusi
Presidente Filipe Nyusi

O Presidente moçambicano anunciou, nesta sexta-feira, 20, o encerramento das escolas no quadro de uma série de medidas para evitar a entrada e propagação do novo coronavírus no país.

Numa declaração ao país, Filipe Nyusi disse que a medida entra em vigor na segunda-feira, 23, e aplica-se ao ensino público e privado de todos os níveis.

Outra decisão do Executivo suspende temporariamente a emissão de vistos de e para Moçambique, bem como os já emitidos.

Filipe Nyusi determinou ainda a obrigatoriedade de quarentena para todos os viajantes que entrem no país, e proibiu a realização de eventos sociais com mais de 50 pessoas, à exceção dos que tiverem interesse do Estado, como as sessões do parlamento.

Na comunicação, Nyusi anunciou também a criação de uma comissão técnico-cientifica, liderada pelo ministro da Saúde, Prof. Dr. Armindo Tiago, que vai aconselhar o governo sobre o coronavírus.

Estas medidas válidas por 30 dias são anunciadas numa altura em que algumas vozes da sociedade civil pressionam o Governo a encerrar as fronteiras.

Com mais de 30 pessoas testadas no país, as autoridades de Maputo dizem que o país não tem casos positivos de coronavírus, e na diáspora não há registo de moçambicanos infectados.

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