Ao contrário do que pedem os 13 estudantes cabo-verdianos residentes na cidade chinesa de Wuhan, epicentro da epidemia de coronavírus, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, descartou por agora a evacuação dos mesmos.
Em conferência de imprensa, Tavares disse acompanhar com muita atenção, “de modo sereno e responsável”, a situação do coronavírus que afeta a China, com incidência a cidade de Wuhan.
Apesar de se tratar de uma situação preocupante, o ministro afirmou que, de momento, o Governo “não recomenda a evacuação imediata dos estudantes” por, segundo ele, estar “a seguir as recomendações do Governo chinês e da OMS”.
Tavares acrescentou que o Governo continua em contato permanente com as entidades da China e da OMS, “avaliando bem a situação, para tomar as medidas necessárias em função da avaliação feita da situação no terreno”.
Em face da epidemia, o Ministério da Saúde ativou uma equipa técnica de Intervenção rápida multissectorial para elaborar um plano de contingência atualizado.
Na segunda-feira, 27, a embaixadora de Cabo Verde em Pequim, Tânia Romualdo, disse à VOA que os estudantes em Wuhan tinham pedido para deixar a cidade.
Os governos dos Estados Unidos, França e Japão já começaram a retirar os seus cidadãos daquela cidade e Portugal deve fazer o mesmo na sexta-feira.