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Governo angolano corta em contratações para Educação e Saúde


Sindicato de Professores diz que Educação e Saúde não devem sofrer devido à crise.

O Governo angolano travou o processo de admissão de novos professores nos moldes inicialmente anunciados e pode vir a reduzir em 30 por cento o número de quadros previstos para o sector.

Depois de ter anunciado a reabertura de novas admissões para o Estado, a título excepcional, com 22 mil vagas para os sectores da Educação, Saúde e Ensino Superior, o Executivo colocou um travão neste processo.

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O ministro Mpinda Simão, é citado pelo Novo Jornal como tendo dito que"foi apresentada uma proposta, com três cenários, havendo um que determina os limites das ´quotas correctas”.

"Há um cenário que propõe que as quotas sejam reduzidas em 30 por cento", tecto que, no entanto, não está fechado e é um assunto que ainda tem de ser tratado, aguardando por uma decisão final do Chefe do Executivo", explicou Simão.

Em reacção, o líder do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Carlinhos Zassala alerta que a Educação e a Saúde são sectores que não devem ser “mexidos”.

Para aquele académico, o Governo deve procurar alternativas para se contornar a situação porque “a crise não pode servir de ´bode expiatório´ para os problemas que não conseguimos prever ou resolver”.

Um decreto assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, com data de 21 de Março, aprovou a abertura de crédito adicional ao Orçamento Geral do Estado (OGE) de cerca de 190 milhões para pagamento de despesas relacionadas com novas admissões.

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