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Governador do Uíge aponta prioridades


Sede do Governo provincial
Sede do Governo provincial

Educação, saúde, agricultura e rodovias são as principais apostas de Paulo Pombolo

O governador da província angolana do Uíge Paulo Pombolo aponta para os próximos cinco anos os sectores da educação, saúde, agricultura mecanizada e comunicação rodoviária como prioritárias na sua gestão.

“A ideia é permitir a interligação das províncias porque nos estamos no centro, entre as províncias de Malanje, Kwanza Norte, Bengo e Zaire, de acordo com plano provincial de desenvolvimento temos que trabalhar para articularmos com Lunda e as províncias vizinhas, então essas vias de comunicação poderão servir para atingirmos esses objetivos”, explicou Paulo Pombolo.

No sector da saúde, o governador justificou a crise económica e financeira como principal factor da escassez de medicamentos na maior unidade sanitária da província do Uíge.

“Estamos a viver uma situação difícil, eu não posso esconder, o hospital provincial tinha uma orçamento de cerca de 63 milhões de kwanzas por mês,que servia para a compra de medicamentos, comida para os doentes, auxiliares de limpeza, serviços extras e deslocação dos enfermeiros, etc., e agora o montante nem chega a 20 milhões de kwanzas, então o povo tem razão para reclamar da falta de medicamentos”, reconheceu.

Entretanto, Paulo Pombolo acrescentou que para o sector da educação há uma necessidade de aumento do número de docentes e mais salas de aulas e garantiu que serão resolvidos os problemas que se debatem no sector como a actualização de categorias.

Quanto aos novos programas de investimento, o governante disse estar em curso a construção da linha férrea que liga Kwanza Norte e Uíge e a inauguração do novo hospital municipal.

Entretanto, em declarações recentes à imprensa, Paulo Pombolo disse que “carece” de informação suficiente sobre o atraso que se regista no arranque do projecto da exploração das minas de Mavoyo no município de Maquela do Zombo, iniciado em 2010.

“O objectivo do Governo era de por as minas de Mavoyo a funcionar em menos de cinco anos, mas infelizmente não há muita informação” lamentou o governante.

O vice-presidente da CASA-CE Alexandre Sebastião André, que visitou recentemente o município de Maquela do Zombo ,acusou as autoridades da província de explorarem de forma secreta os mineiros de Mavoyo.

“Segundo informações que obtivemos junto das pessoas, os mineiros têm sido explorados de noite pelas autoridades, o povo já começou a especular porque já passam cerca de 10 anos que o projeto nunca arrancou” acusou André.

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