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Governador da Huíla promete fazer da província celeiro de Angola


João Marcelino Tchipingui
João Marcelino Tchipingui

Oposição diz que tudo não passa de promessas

As autoridades da província angolana da Huíla querem tirar o melhor proveito do seu posicionamento geoestratégico para relançar o desenvolvimento em 2018 à procura de mais-valias da rede ferroviária e rodoviária da região.

Oposição na Huíla duvida de planos do governador - 1:56
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Esta ideia foi expressa pelo governador, João Marcelino Tchipingui, durante a cerimónia de cumprimentos de final do ano, em que reiterou o pensamento de tornar a província, tal como no passado, um dos principais celeiros de Angola.

A concretização dos projectos passará pela adopção, segundo Tchipingui, de algumas opções estratégicas.

“Assumir-se como uma província produtora de excedentes agrícolas valorizando os regadios e a agricultura tradicional; reativar o complexo mineiro da Jamba e Xamutete por meio das rochas orçamentais; desenvolver uma base industrial de transformação de produtos agro-pecuários e abastecimento dos mercados das províncias do sul em particular”, defendeu o governador.

A construção de 49 salas de aulas em cinco dos 14 municípios que beneficiaram quatro mil alunos e a edificação de 27 centros municipais de referência e 36 postos de saúde em toda a província, bem como a construção da nova captação de água para o Lubango, são os investimentos públicos destacados pelo governador da Huíla em 2017, apesar das dificuldades financeiras.

Para os principais partidos políticos da oposição, as ideias do governador da província para o futuro não passam, como sempre, de promessas.

O secretário executivo provincial da CASA-CE, Serafim Simeão, prefere ver para crer.

“Estamos a caminhos de três, quatro anos em que as obras não são concluídas e nós mais uma vez vamos reiterar preferimos ser como São Tomé, ver para crer”, justificou Simeão-

Para o secretário provincial adjunto da UNITA, Félix Kuenda, os problemas sociais básicos da população são graves e exigem soluções agora.

“É só olharmos para a nossa a cidade olharmos para a nossa província os problemas são enormes desde a saúde, educação falta de saneamento básico de energia, problemas sociais profundos”, concluiu.

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