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General angolano refuta acusação de empresa americana, mas PGR confirma


João Maria de Sousa confirmou processo
João Maria de Sousa confirmou processo

António Andrade diz que nem ele nem os filhos tiveram negócio com a África Growth Corporation

O general na reserva António Andrade refutou a acusação de que ele e os filhos Miguel e Natasha Andrade sejam alvos de uma acção judicial nos Estados Unidos interposta pela empresa Africa Growth Corporation (AGC),que alega ter sido despojada ilegalmente de propriedades imobiliárias em Angola.

A acção judicial, de acordo com a AGC, envolve igualmente o Estado angolano e outras figuras públicas, acusadas de dar cobertura ao alegado acto por ela contestado.

Prucrador da republica e general na reforma em conflicto sobre acção em Washington - 2:10
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O Procurador-Geral da República (PGR) João Maria de Sousa apontou, na sexta-feira última, após uma reunião do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, que os actos da vida privada do referido general não podem vincular o Estado angolano.

“Terá efectivamente praticado irregularidades consideradas graves, que foram objecto de apreciação pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público", explicou o general João Maria de Sousa.

Em carta enviada à agência de notícias Angop,António Andrade, questiona a real motivação que levou o Procurador-Geral da República, na qualidade de garante da legalidade, que dispõe de mecanismos legais que o permitem fazer previamente as devidas verificações e dar tratamento de forma competente, profissional e isenta, “vir publicamente pôr em causa o bom nome, a honra e a dignidade do general Andrade e da sua família”.

Para o jurista Manuel Moureira Pinheiro, o PGR agiu apenas para prevenir o crime.

“O Procurador tem toda a legitimidade de agir assim porque veio apenas prevenir o crime uma vez que a família estava arrastar o próprio estado” disse Pinheiro.

O general aclarou que “a família Andrade não tem e nunca teve negócios com a África Growth Corporation (AGC)” e teve conhecimento da alegada acção judicial por via das redes sociais, não tendo, até agora, recebido nenhuma notificação de qualquer órgão competente nesta matéria em Angola ou nos Estados Unidos.

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