Garimpeiros continuam a ser mortos na província da Lunda Norte e os corpos abandonados nas matas, acusou José Mateus Zecamutchima, coordenador do Movimento do Protectorado das Lundas que luta pela autonomia da região.
Zecamutchima acusa os militares das forcas armadas de serem os autores destas mortes sobretudo em no Cuango, Cafunfo, Calonda e Cambulo afirmando haver uma presença “massiva” das forças armadas na região “como se estivéssemos em estado de sítio”.
A justificação é a Operação Transparência, disse ainda o dirigente daquele movimento para quem "são estas forcas militares as responsáveis por estas mortes de garimpeiros, depois destes tirarem o cascalho, na hora da lavagem essas forcas matam os garimpeiros e ficam com os diamantes”.
“É isto que se passa aqui", acrescentou.
Zecamutchima diz que tentou contactar o presidente da republica para
levar um relatório fiel do que se passa na região das Lundas mas há quemimpeça esse encontro.
" É nossa pretensão abordar o presidente João Lourenço por causa da situação das Lundas mas tem havido à volta do presidente uma serie de bajuladores que não permitem que isso aconteça", disse