As forças especiais do Mali libertaram todos os reféns de um hotel de Bamako invadido hoje por homens armados.
Todos os reféns estão agora nas mãos de autoridades civis, disse à imprensa o conselheiro ministerial Amadou Sangho.
Pelo menos 18 pessoas morreram após os homens armados terem invadido o hotel de luxo e feito 170 reféns, entre hóspedes e trabalhadores. Eles chegaram ao hotel num carro com matricula diplomática, informaram as autoridades da antiga colónia francesa.
As forças especiais terão abatido dois dos militantes durante a operação de libertação dos reféns.
O Comando Americano em África disse que entre os reféns estavam seis cidadãos americanos. Militares americanos ajudam na operação liderada pelas forças especiais do Mali e a França anunciou o envio de paramilitares especializados e em operações do género.
O repórter da VOA em Bamako disse antes que as forças malianas bloquearam todas as ruas que dão ao hotel invadido pelos militantes descritos como islamistas.
Informações iniciais indicaram que a invasão foi dirigida por quarto homens armados, que libertaram reféns que foram capazes de recitar o alcorão.
A agência Reuters disse que o Al-Mourabitoun, um grupo jihadista do norte do Mali, ligado ao al-Qaida, reivindicou o ataque, o que ainda não foi confirmado pelas autoridades locais.
O Mali tem combatido os rebeldes ligados ao al-Qaida por alguns anos.
O acto foi condenado pelo Representante Eliot L. Engel, do comité de relações internacionais, na Camara dos Representantes.
Engel considera o acto uma desgraça e compara com os ataques feitos esta semana em Yola e Kano, na Nigéria.
“Os ataques de hoje são um sinal de que muito trabalho deverá ser feito para desmantelar grupos extremistas que exportam as suas ideologias violentas e matam civis inocentes”, diz Engel.