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FMI defende redução da inflação mensal em Angola para menos de dois por cento


Missão do FMI inicia reuniões em Angola
Missão do FMI inicia reuniões em Angola

Missão do Fundo mantém reuniões em Luanda com Governo e outras instituições

O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Angola, Ricardo Velloso, alertou para a necessidade de medidas que ajudem a diminuir a elevada inflação que o país ainda apresenta, acima dos dois por cento por mês.

A inflação em 2016 foi superior a 40 por cento, um dado que pode colocar em risco o relançamento da economia angolana.

Velloso afirmou nesta quinta-feira, 23, aos jornalistas no início de reuniões técnicas em Luanda que a inflação "ainda está muito resiliente", apesar das "políticas muito importantes" aplicadas pelo Banco Nacional de Angola (BNA).

Aquele responsável disse que a inflação tem de ser inferior a dois por cento por mês, caso contrário pode comprometer o relançamento da economia angolana "de uma maneira duradoura para os próximos anos”.

Depois do encontro com o ministro das Finanças, Archer Mangueira, o chefe da missão da FMI indicou que o Governo deve continuar a reforçar o sistema bancário e financeiro e destacou a retirada de circulação da moeda nacional por parte do Banco Nacional de Angola (BNA), que já começa a ter consequências no corte das taxas de câmbio no mercado paralelo.

A equipa dirigida por Ricardo Velloso vai manter reuniões técnicas com o Governo angolano e outras instituições, com vista à preparação das consultas anuaisque deverão ter lugar no final de 2016.

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